domingo, 30 de novembro de 2008

Mais sobre o MPS.BR

Oi pessoal,

Estava pesquisando um pouco mais sobre o MPS.BR e resolvi procurar algum material que tivesse um comparativo entre o MPS.BR e o CMMI, uma vez que o CMMI é modelo de orientação para o desenvolvimento de processos de software que a maioria dos estudantes já conhece e o MPS.BR talvez seja novidade. Segue um material interessante que encontrei.

O MPS.BR tem como foco principal, não exclusivo, atender às micro, pequenas e médias empresas de software brasileiras, que necessitam obter melhorias significativas nos seus processos de software.

Busca-se que o MPS.BR seja adequado ao perfil de empresas com diferentes tamanhos e características, públicas e privadas, seja compatível com os padrões de qualidade aceitos internacionalmente e que tenha como pressuposto o aproveitamento de toda a competência existente nos padrões e modelos de melhoria de processo já disponíveis.

Dessa forma, o MPS.BR tem como base os requisitos de processos definidos nos modelos de melhoria de processo de software e busca atender à necessidade de implantar os princípios de Engenharia de Software de forma adequada ao contexto das empresas brasileiras, estando em consonância com as principais abordagens internacionais (CMMI) para definição, avaliação e melhoria de processos de software.

O MPS.BR define sete níveis de maturidade de processos para as empresas de software (o que é um diferencial em relação aos outros padrões de processo):

A - Em Otimização
B - Gerenciado Quantitativamente
C - Definido
D - Largamente Definido
E - Parcialmente Definido
F - Gerenciado
G - Parcialmente Gerenciado

Cada nível de maturidade possui suas áreas de processo, onde são analisados os processos fundamentais (aquisição, gerência de requisitos, desenvolvimento de requisitos, solução técnica, integração do produto, instalação do produto, liberação do produto), processos organizacionais (gerência de projeto, adaptação do processo para gerência de projeto, análise de decisão e resolução, gerência de riscos, avaliação e melhoria do processo organizacional, definição do processo organizacional, desempenho do processo organizacional, gerência quantitativa do projeto, análise e resolução de causas, inovação e implantação na organização) e os processos de apoio (garantia de qualidade, gerência de configuração, validação, medição, verificação, treinamento).

Além disso, cada nível de maturidade possui seus atributos de processo (AP) e esses são cumulativos. Com isso, quando uma empresa passa de um nível para outro, os processos passam a ser executados no nível de capacidade correspondente ao nível mais alto.

  • AP 1.1 - O processo é executado;
  • AP 2.1 - O processo é gerenciado;
  • AP 2.2 - Os produtos de trabalho do processo são gerenciados;
  • AP 3.1 - O processo é definido;
  • AP 3.2 - O processo está implementado;
  • AP 4.1 - O processo é medido;
  • AP 4.2 - O processo é controlado;
  • AP 5.1 - O processo é objeto de inovações;
  • AP 5.2 - O processo é otimizado continuamente.

A seguir, temos uma figura que mostra um comparativo entre o MPS.BR com o CMMI:


A numeração à esquerda na pirâmide refe-se aos níveis no CMMI
em comparação com os níveis do MPS.BR


[FONTE: Pentagrama Soluções em Tecnologia da Informação, Wikipedia]

MPS.BR

Olá pessoas,
Até agora, no nosso blog, só falamos sobre metodologias para computação ubíqua. Mas, a partir deste post, daremos início a uma nova discussão, o MPS.BR, para então podermos interligar os dois temas.

O MPS.BR é um programa para Melhoria de Processo do Software Brasileiro coordenado pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX), contando com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

A coordenação do Programa MPS.BR conta com duas estruturas de apoio para o desenvolvimento de suas atividades, o Fórum de Credenciamento e Controle (FCC) e a Equipe Técnica do Modelo (ETM). Através destas estruturas, o MPS.BR obtém a participação de representantes de Universidades, Instituições Governamentais, Centros de Pesquisa e de organizações privadas, os quais contribuem com suas visões complementares que agregam qualidade ao empreendimento.

O FCC tem como principais objetivos assegurar que as Instituições Implementadoras (II) e Instituições Avaliadoras (IA) sejam submetidas a um processo adequado de credenciamento e que suas atuações não se afastem dos limites éticos e de qualidade esperados, além de avaliar e atuar sobre o controle dos resultados obtidos pelo MPS.BR.

Por outro lado, cabe à ETM atuar sobre os aspectos técnicos relacionados ao Modelo de Referência (MR-MPS) e Método de Avaliação (MA-MPS), tais como a concepção e evolução do modelo, elaboração e atualização dos Guias do MPS.BR, preparação de material e definição da forma treinamento e de aplicação de provas, publicação de Relatórios Técnicos e interação com a comunidade visando à identificação e aplicação de melhores práticas.

Para mais informações acesse o link www.softex.br

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Desenvolvimento de Software em Sistemas de Informação Ubíquos: Orientação aos Modelos

Encontrei um artigo interessante sobre o desenvolvimento de uma metodologia para computação ubíqua com o apoio da Metodologia Model-Driven.

Na Universidade de Minho, em Portugal, foi desenvolvido um trabalho de doutorado intitulado "Model-Driven Methodologies for Pervasive Information Systems Development".

O trabalho aborda os benefícios do desenvolvimento orientado aos modelos para Sistemas de Computação Ubíqua. Introduz o conceito de sistemas de informação ubíquos e as questões que surgem no desenvolvimento de software para sistemas ubíquos. A arquitetura orientada a modelos (MDA - Model Driven Architecture) é descrita resumidamente e os seus benefícios para o projeto de software são identificados.

E por fim, algumas abordagens futuras para o uso de metodologias MDA no desenvolvimento de software de sistemas ubíquos são destacados, apresentando alguns problemas específicos encontrados atualmente para esse tipo de metodologia, que ainda não são possíveis de serem resolvidos.

Aqui o link para o artigo completo, vale a pena dar uma conferida.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Ubiquitous Application Development using a Mobile Agent-based System

Olá pessoal,

Achei um artigo bem interessante que aborda uma nova metodologia para o desenvolvimento de aplicações para ambientes ubíquos. O título do artigo é Ubiquitous Application Development using a Mobile Agent-based System e ele foi escrito pelos japoneses Kazutaka Matsuzaki, Nobukazu Yoshioka e Shinichi Honiden. Clique aqui para ver o artigo na íntegra.

Nesse artigo, os autores sugerem a utilização de dois agentes para o desenvolvimento de aplicações para ambientes ubíquos, o Master Agent e o Shadow Agent. Através deles é feito o emparelhamento que torna possível a sintonização no desenvolvimento da aplicação sem desorganizar a lógica da mesma.

O objetivo fundamental desta metodologia é a separação das preocupações que estão amarradas em um código de agente e manter as funções necessárias satisfeitas. Assim, cada agente desempenha uma tarefa específica:

O Master Agent (MA)
tem uma aplicação lógica preenchida pela comunicação tanto com o usuário quanto com os serviços. Os estados de transição do MA refletem o fluxo da aplicação lógica.

O Shadow Agent (SA) desempenha tarefas de suporte no momento certo para a execução dos estados do MA. As tarefas do SA dependem do ambiente ou situação onde o MA é utilizado.
Na fase do design, a aplicação de agente é dividida em MA e SA. Na fase de execução, a instância do fluxo é mantida